sexta-feira, janeiro 27, 2006

Você, você e somente você

Já contei que você é a minha fonte de inspiração. Se não, acredite, é a mais pura verdade.
Sempre que eu quero escrever sobre alguma coisa, uma bobagem qualquer, e as palavras fogem da minha mente é em você que eu penso quando quero resgatá-las. E elas vem de mansinho, primeiro uma, depois outra, palavra puxando palavra. Tudo graças à você.
Basta lembrar seus olhos e vem uma idéia, lembrar seu jeito, outra, sua voz, seu senso de humor, já são mais duas. E aí está, um novo texto misturando um pouco de você em cada linha. Isso é muito sério.
Você é o único culpado pelas voltas no espaço que minha imaginação dá. Você é meu momento de reflexão séria e engraçada, e isso não é apenas quando estou em casa; ruas, praças, ônibus, bancos, todos esses lugares já foram palco dos meus devaneios. Célebres devaneios. Todos eles decorando você.
Você é o meu melhor conto rabiscado num papel, a crônica escolhida para ser lida repetidas vezes, o dono dos meus olhares alegres, o último pensamento antes de dormir e uns dos primeiros ao acordar. Coisas de gente boba!
Coisas de quem não se cansa de celebrar seus sentimentos, saboreando-os preciosamente, gole a gole, sem se preocupar, sem teorizar, sem entender a confusão dos sentidos que se agitam e duelam entre si. E porque quando eu olho ou simplesmente penso em você, é como agarrar a porção mágica da vida que transforma atropelos diário em massagens confortantes.
É como estar diante de algo mais forte que a pequenez desse velho mundo e dos seus seres humanos tão pequenos quanto. Porque coisas menores e pessoas menores, gente que não se permite escolher a loucura, a insensatez e a alegria de quebrar as regras vez por outra nunca conseguirão entender nem se deixarão deliciar.
Eu não. Eu optei pela felicidade e pelo prazer de me deixar ser feliz. Eu não ando com armadura de ferro procurando não me arranhar pelos cantos. Eu ando com roupa de seda que ao mesmo tempo que se rasga, também, acaricia a pele com seu toque delicado.
Quem quiser bancar o cavaleiro medieval que siga seu encaminho de paz forjada e sem rasuras, porque eu prefiro a era das revoluções e seus romances de ideais libertários. Talvez por isso eu prefira você.

terça-feira, janeiro 17, 2006

"Eu só quero um cafuné, um cobertor de orelha fixo, nesse inverno tão rígido fingir que acredito em você."